Outro produto proibido na minha cozinha são os refrigerantes, principalmente
as Colas. Por onde começar a lista dos malefícios destes produtos? Melhor será
enumerar as vantagens de os consumir: nenhuma! Estão a ver? Bem mais fácil e
simples...embora pouco informativo, por isso, aqui vai:
Os refrigerantes provocam osteoporose, devido ao aumento da acidez do sangue
provocado pelo ácido fosfórico presente neste tipo de bebidas. O organismo para
neutralizar a acidez utiliza o cálcio dos ossos. Este componente também
prejudica as funções renais e musculares provocando o envelhecimento precoce.
Os refrigerantes provocam diabetes, doença cardiovascular, cáries, obesidade
(nomeadamente infantil) e insónias (alteração do ciclo circadiano) devido às
quantidades elevadas de açúcar. Também estão associados ao aumento da pressão
arterial devido à cafeína (ainda hoje estou para perceber a lógica das pessoas
que não dão café, e muito bem, às crianças e depois dão Colas e afins...).
Os refrigerantes possuem aditivos químicos (para dar cor à bebida) que são
tóxicos para as células e provocam cancro (nomeadamente cancro do cólon). A lista não fica por aqui mas estes parecem-me os mais importantes.
Eu já
fui consumidora acérrima de refrigerantes mas felizmente fiquei atenta aos
sinais que o meu corpo deu e decidi parar. Há anos que não consumo Colas (e
afins) e raramente bebo outro tipo de sumos (e muito menos o fazem as minhas
filhas). Quando quero beber sumo faço de fruta natural ou limonada que sabem
mesmo bem e com a garantia que não me deixam doentes.
Mas a primeira frase deste post, infelizmente, não é totalmente verdadeira: quando tenho
festas em casa abro uma exceção e compro duas garrafas de refrigerantes. Faço-o porque, enquanto
anfitriã, entendo que tenho obrigação que os meus convidados, que consomem este tipo de produto, se sintam bem em
minha casa. Se calhar é pouco coerente da minha parte mas faço-o. No entanto, privilegio a oferta de sumos naturais, limonada
e ice-tea caseiros, etc. E querem saber da melhor? Destes sumos não fica nem
uma gota e as garrafas de refrigerantes (que nunca são mais do que duas) ficam
a meio. Sem dúvida que é um bom sinal!
Nada do que eu digo aqui é novo. E apesar de não ter descoberto a roda, quando
leio que a idade média das crianças portuguesas provarem os primeiros
refrigerantes é aos 18 meses (estudo realizado em junho de 2013), percebo que a
informação é importante e deve continuar a circular.
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