Se é verdade que a cozinha ocupa
uma boa parte do meu tempo (como a maioria das mães de duas crianças pequenas),
também é verdade que quando o sol não faz cerimónia, como foi o caso de ontem e principalmente no
início da primavera, eu procuro aproveitar para pôr ordem no jardim e na horta.
Nestes dias conseguimos fazer muita coisa, o tempo parece que é menos
implacável e o relógio parece abrandar: vamos ao mercado, faço almoço e ainda
há tempo para um passeio a pé antes de deitar as miúdas para a sesta. Pelo
caminho apercebemo-nos que as cerejeiras já estão em flor e começamos a sonhar
com a chegada dos frutos vermelhos que está para breve.
No outono e no inverno o jardim fica em
auto-gestão. Tudo está adormecido, despido e sem o esplendor de outrora.
Mas quando a temperatura sobe é extraordinário como a natureza de repente ganha
vida e cor novamente: curiosamente eu só tive esta perceção real quando passei
a morar no continente. Tendo nascido e crescido numa terra de clima ameno, sem
grandes amplitudes de temperatura e onde as plantas estão quase sempre viçosas
o ano todo, não tinha esta perceção tão presente da passagem das estações.
Isto é tudo muito bonito e até
idílico mas a verdade é que para termos um jardim minimamente apresentável, o trabalho não é pouco nesta altura do ano: com a chegada das
temperaturas amenas as flores começam a aparecer viçosas e o jardim
ganha cor mas é também nesta altura que começam a aparecer as moléstias, para
não falar das ervas invasoras: as danadas das daninhas...
As minhas Roseiras embora estejam cheias de
botões prontos a abrir (estou mesmo ansiosa para ver como ficarão quando florir)
também estão carregadinhas de um piolho branco que temo que poderá comprometer
a sua floração. Por outro lado, a minha sebe Escallónia que plantámos há uns três anos
para dar-nos alguma privacidade no pátio da frente e que desesperamos
para que cresça desde então, apanhou um ácaro com a chegada do calor, o que
prejudica imenso o seu desenvolvimento porque os ramos afetados têm de ser drástica e dramaticamente
cortados. Esta situação aconteceu o ano passado e está em vias de se repetir...
Ontem reservei a tarde de sol para fazer o
tratamento a estas três situações: a praga na Roseira trepadeira que tenho à
frente da cozinha, o ácaro da sebe e a invasão das infestantes. Devo dizer que apesar do trabalho que dá são
momentos que conseguimos aproveitar o que de melhor estes dias têm para nos
dar: ar livre, contacto com a natureza e interação lúdica e descontraída,
com as crianças.
No que diz respeito às roseiras optei por uma
"receita" que a minha mãe recomendou e que mais tarde o jardineiro
que vem cá fazer as podas mais complicadas confirmou a sua eficácia: um
tratamento à base de sabão azul. Para além de ser eficiente e económico, é
pouco prejudicial ao meu ambiente e às plantas. E no caso das roseiras as
melhoras têm sido rápidas e visíveis (não foi a primeira vez que apliquei o tratamento).
A sebe, no entanto, é o que me tem preocupado
mais: ainda mal chegou o calor e as suas folhas já estão a ficar amarelas,
sintomas que eu conheço dos anos anteriores e que sei que se não tomar medidas
rápidas os ramos acabarão por secar.
Lembrei-me, então, de experimentar
essência de tea tree ou árvore do chá. Para quem não conhece esta
essência ela provém do arbusto Malaleuca, uma planta nativa da Austrália que
possui propriedades antiinfeciosas, antiinflamatórias, antisépticas,
antivirais, bactericidas, cicatrizante, expectorante, fungicidas, parasiticidas
e imunoestimulantes. Eu uso esta essência para fazer produtos caseiros e
ecológicos de limpeza (sobre isto falarei noutro post) mas sei que é usada em
produtos de cosmética e também para questões de saúde. Por isso lembrei-me de
aplicar esta essência na água com o sabão azul. Mal certamente não fará
(digo eu!)...
Em 1/2 litro de água dissolvi sabão azul até a
água ficar bem esbranquiçada, depois adicionei umas 4 a 5 gotas de essência de tea
tree, coloquei num recipiente com pulverizador e pulverizei a sebe com esta
solução. Pretendo repetir o mesmo processo nos próximos dias. Vamos esperar por
bons resultados. Enquanto isso, se alguém souber aconselhar-me a este respeito
eu ficarei muito agradecida...
Quanto às daninhas, bem aqui não há muito a fazer
é mesmo pegar na enxada, ganhar coragem e literalmente cortar o mal pela raiz.
Por estes lados elas não brincam em serviço: têm raízes tão fortes e profundas
que não consigo simplesmente arrancá-las. Depois é reuni-las num monte, deixar
secar ao sol para morrerem e colocá-las no compostor.
E depois? Depois ainda restou tempo, nestes dias que começam a ser
compridos e solarengos, para explorar o jardim com as miúdas. E normalmente a domesticação de caracóis são a sua atividade preferida, tal como eu fazia em criança...
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