Este ano foi o primeiro ano em que plantei uma horta: era um dos projetos
que havia idealizado quando optámos por viver no campo e ter uma casa com
espaço exterior. Não era propriamente novata sobre o assunto: quando era
pequena a minha mãe também tinha uma pequena horta mas ainda assim desconhecia
muita coisa importante no cultivo de legumes. Não falarei ainda sobre este
projeto: as fotos que tirei na primeira primavera e verão estão num
computador ao qual, no momento, não tenho acesso mas brevemente falarei sobre a
criação da minha horta e jardim.
Neste post vou apenas fazer uma reflexão sobre como os brócolos que plantei
em julho me têm surpreendido. E embora, no final do verão tenha ponderado arrancá-lo
por parecer algo mirrado e triste (já tinha dado muitas folhas, flores e
pedúnculos florais ao longo de todo o verão) para dar espaço às plantações de outono,
à última da hora deixei ficar porque ainda tinha alguns pedúnculos a nascer. E fiz bem: os dois pés plantados em julho têm dado ao longo de todo o
outono e inverno folhas e pedúnculos que aproveito nas sopas e nas refeições
como massas, arroz ou simplesmente cozidos a vapor. Ainda hoje apanhei mais uma
mão cheia deles: corto-os com a tesoura da cozinha de tão tenrinhos que são (não sei
se faço bem ou da maneira mais correta, o que é certo é que eles continuam a
vir). Deixo aqui algumas fotos que tirei. Prometo que brevemente vou fazer um
post como deve ser sobre como tem sido esta minha experiência de ter uma horta e um jardim:
Ora,
para quem não sabe, entre outros nutrientes, os brócolos são muito ricos em
cálcio e vitamina C e tal como os outros tipos de couves têm antioxidantes e
está relacionado com a prevenção de doenças como o cancro (nomeadamente o
cancro da próstata). Entre outros benefícios os brócolos melhoram o nosso
sistema imunitário e ajudam a prevenir, por exemplo, a gripe. Outro aspeto que achei
muito interessante na minha pesquisa foi a capacidade de controlo da bactéria Helicobacter
pylori, causadora de úlceras, gastrites e até cancro do estômago.
Eu não
faço sacrifício nenhum em comer brócolos (e os caracóis que passeiam
alegremente na minha horta também não, embora a mais fustigada até seja a
couve-flor). Adoro comê-los de todas as maneiras: cozidos a vapor e regados
depois com azeite e folhas de tomilho fresco, incorporados no arroz ou nos
molhos de massas. E vou continuar a deixá-los crescer na minha horta: já
resistiram ao calor abrasador do verão e ao frio gélido do inverno. Parece-me
que estão para durar. Só pode ser um bom investimento...
Ontem chegaram-me uns brócolos (sou cliente do prove.com) orgânicos fantásticos. Como sou adepto do seu sabor puro, acho que serão cozidos (pouco tempo que não gosto deles "passados") e com um fio de azeite irão acompanhar um robalo escalado assado apenas com sal!
ResponderEliminarQue maravilha, Sancho!
EliminarTambém eu gosto de bróculos "al dente". ;)
Que maravilha...uma horta! :) e a dar um dos meus legumes preferidos! :)
ResponderEliminareh, eh, eh! É um projeto em contínua construção: como se quer!
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