quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A confiança nas abelhas



Este inverno as constipações cá por casa foram ferozes. Como em qualquer casa com crianças pequenas as viroses começaram nelas mas, felizmente, rapidamente foram resolvidas. Porém, com os pais já não aconteceu o mesmo: ficaram semanas para resolverem o mesmo, a sentirem-se velhos e a perceberem que já não têm 20 anos!
E eu detesto tomar medicamentos e detesto ainda mais que as minhas filhas, em tão tenra idade, os tomem, nomeadamente antibióticos. Em comunhão com todas as minhas convicções relativamente à alimentação, saudável o quanto possível e isenta de químicos, também evito a medicação convencional e aposto na prevenção. É claro que, quando é preciso, é preciso e não há muito a fazer nessas situações mas parece-me que até não me tenho saído nada mal atendendo ao facto de que a minha filha mais nova já vai a caminho dos três e nunca tomou um antibiótico na vida (e está numa creche desde os quatro meses e meio). O mais complicado que já teve (bate na madeira!) foram as comuns viroses que se resolveram em três, quatro dias. A mais velha, à exceção da alergia ao glúten e da propensão para fazer otites desde um ano de idade e que infelizmente tem-lhe custado algumas tomas de antibiótico (este ano fez apenas uma otite o que para ela é ótimo), também não tem tido grandes problemas de saúde (bate na madeira outra vez!). Ambas partilham, porém, o problema de terem pele atópica que se agrava no inverno, herança de problemas de bronquite asmática e eczema atópico na família.
E uma das medidas de prevenção dos males de inverno que temos já há alguns anos é a toma, nesta altura do ano, de produtos produzidos pelas abelhas para além do mel: o pólen para elas e o própolis para nós (como tem algum teor de álcool só o pai e a mãe é que tomam).
O pólen, para quem não sabe, é um dos produtos apículas produzidos pelas abelhas e é um excelente suplemento alimentar porque é rico em vitaminas A, D, E, C e B, proteínas, sais minerais e oligoalimentos. Todos os dias de manhã as minhas filhas comem, em jejum, uma colher de chá de pólen, algo que não é sacrifício nenhum para elas que correm para tomá-lo como se fossem receber um rebuçado (eu pessoalmente acho enjoativo e não consigo mesmo comer). A mais nova grita: "Pólente! Pólente!" -  por mais que lhe tentemos ensinar a dizer corretamente (Pó-len!, Pó-leeennn!)
Nós, pais, tomamos 15 gotas de própolis de manhã num bocado de pão que engolimos o mais rapidamente que nos é possível porque é mesmo muito amargo. O que é certo é que as gripes e constipações que eu tive este inverno tratei-as apenas com própolis, chá de limão com gengibre e mel de abelhas e Rhinomer (água do mar esterilizada) para a descongestão nasal. A própolis é como se fosse o cimento da colmeia e possui propriedades antibacterianas, anestésicas e cicatrizantes. O que é certo é, coincidência ou não, que de todas as vezes que deixei de tomar a própolis este inverno voltei a ficar com o nariz congestionado, dores de garganta, etc., até à retoma do dito produto...
Eu não sou médica, nem investigadora e por isso não posso fazer uma relação direta da minha própria saúde e da minha família com o consumo de produtos das abelhas mas, pelo menos, mal não tem feito. E é importante lembrar, como em qualquer produto alimentar, poderá haver intolerâncias e reações adversas, depende de cada um.

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