Como já
tive oportunidade de referir, a minha mudança de hábitos tem sido
um processo gradual. Acredito que só assim as mudanças vão sendo realmente
incorporadas e interiorizadas nas nossas rotinas, sem destabilizar muito o
nosso dia-a-dia, sem grande stress, dramas ou sacrifício.
Mas este meu percurso não tem sido feito sozinha: ninguém muda sozinho(a), ninguém aprende sozinho(a) e eu, claro está,
não sou diferente. E tenho
procurado, nos meus textos, fazer alusão às referências que considero que têm
sido importantes nesta minha caminhada, desde a família, amigos, a blog’s que
sigo, porque considero que a fundamentação de algo é importante para percebermos o porquê de determinadas escolhas.
Hoje quero-vos falar de um encontro que
tive há relativamente pouco tempo, há um ano talvez, com o modo de vida ou
filosofia de vida macrobiótica. Foi no programa "Há conversa" da RTP
memória em que vi uma entrevista à filha do Francisco e Eugénia
Varatojo, fundadores do Instituto Macrobiótico de Portugal, grandes defensores e promotores deste estilo de vida no nosso país. Nesse programa, Marta Horto
Varatojo falava sobre a sua experiência enquanto macrobiótica e tudo o que isso
implicou e implica na sua vida. Falava com uma tal paixão e entusiasmo que
fiquei de imediato interessada em saber mais. E um dos aspetos que me chamou à
atenção foi a Marta Varatojo aconselhar a adoção gradual deste estilo de vida, porque assim os procedimentos serão interiorizados sem grandes sacrifícios ou stress: por exemplo introduzir
um alimento novo de cada vez, ou eliminar um alimento considerado menos
saudável de cada vez também. Isto pareceu-me sensato e tem sido, de facto, o
meu lema nesta minha caminhada.
Assim,
fui pesquisar no site do Instituto, comprei um livro sobre macrobiótica e posso
dizer-vos que aprendi mesmo muito. Desde então, passei a adotar algumas medidas
que, para mim, fizeram sentido e que desconhecia ou que pelo menos já ouvira
falar mas desconhecia os seus fundamentos (eu preciso de perceber os porquês
para adotar determinadas coisas, não o faço só porque sim, ou porque é moda e
nisso recomendo a leitura dos artigos do Francisco Varatojo que explica muito bem
as suas opções aqui). Não me considero macrobiótica até porque como disse
adotei apenas alguns conselhos que para mim fizeram e fazem sentido, outros com
os quais não me identifiquei ou a fundamentação não me convenceu simplesmente
não adotei. Para além disso percebi, pelas leituras que tenho feito, que tornar-se macrobiótica requer muito estudo e dedicação, muito mais do que aquela que eu tenho dispensado. Ainda assim considero que este foi um encontro feliz. No próximo post falarei das principais mudanças que daí resultaram.
A Marta é a minha "musa" macrobiótica! Devo-lhe muitos - e simples! - ensinamentos! :)
ResponderEliminarPara sempre grata de a vida me ter cruzado com ela!
***rita
Gostava muito de fazer um workshop no instituto macrobiótico e um dia vou fazê-lo!
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