sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dar sentido à minha alimentação: encontro com a visão macrobiótica I



Como já tive oportunidade de referir, a minha mudança de hábitos tem sido um processo gradual. Acredito que só assim as mudanças vão sendo realmente incorporadas e interiorizadas nas nossas rotinas, sem destabilizar muito o nosso dia-a-dia, sem grande stress, dramas ou sacrifício. 
Mas este meu percurso não tem sido feito sozinha: ninguém muda sozinho(a), ninguém aprende sozinho(a) e eu, claro está, não sou diferente. E tenho procurado, nos meus textos, fazer alusão às referências que considero que têm sido importantes nesta minha caminhada, desde a família, amigos, a blog’s que sigo, porque considero que a fundamentação de algo é importante para percebermos o porquê de determinadas escolhas. 
Hoje quero-vos falar de um encontro que tive há relativamente pouco tempo, há um ano talvez, com o modo de vida ou filosofia de vida macrobiótica. Foi no programa "Há conversa" da RTP memória em que vi uma entrevista à filha do Francisco e Eugénia Varatojo, fundadores do Instituto Macrobiótico de Portugal, grandes defensores e promotores deste estilo de vida no nosso país. Nesse programa, Marta Horto Varatojo falava sobre a sua experiência enquanto macrobiótica e tudo o que isso implicou e implica na sua vida. Falava com uma tal paixão e entusiasmo que fiquei de imediato interessada em saber mais. E um dos aspetos que me chamou à atenção foi a Marta Varatojo aconselhar a adoção gradual deste estilo de vida, porque assim os procedimentos serão interiorizados sem grandes sacrifícios ou stress: por exemplo introduzir um alimento novo de cada vez, ou eliminar um alimento considerado menos saudável de cada vez também. Isto pareceu-me sensato e tem sido, de facto, o meu lema nesta minha caminhada.
Assim, fui pesquisar no site do Instituto, comprei um livro sobre macrobiótica e posso dizer-vos que aprendi mesmo muito. Desde então, passei a adotar algumas medidas que, para mim, fizeram sentido e que desconhecia ou que pelo menos já ouvira falar mas desconhecia os seus fundamentos (eu preciso de perceber os porquês para adotar determinadas coisas, não o faço só porque sim, ou porque é moda e nisso recomendo a leitura dos artigos do Francisco Varatojo que explica muito bem as suas opções aqui). Não me considero macrobiótica até porque como disse adotei apenas alguns conselhos que para mim fizeram e fazem sentido, outros com os quais não me identifiquei ou a fundamentação não me convenceu simplesmente não adotei. Para além disso percebi, pelas leituras que tenho feito, que tornar-se macrobiótica requer muito estudo e dedicação, muito mais do que aquela que eu tenho dispensado. Ainda assim considero que este foi um encontro feliz. No próximo post falarei das principais mudanças que daí resultaram.

2 comentários:

  1. A Marta é a minha "musa" macrobiótica! Devo-lhe muitos - e simples! - ensinamentos! :)
    Para sempre grata de a vida me ter cruzado com ela!

    ***rita

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    1. Gostava muito de fazer um workshop no instituto macrobiótico e um dia vou fazê-lo!

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