Ontem foi dia de mercado. Como já disse anteriormente, costumo fazer as
compras dos frescos num mercado biológico que decorre às terças e aos sábados. Nesses
dias, sempre que eu chego a casa venho com um sorriso nos lábios e com uma
vontade de colocar tudo na panela de tão frescos que os produtos estão.
Ontem atrevi-me a tirar à socapa, confesso, fotos de algumas bancas:
Para além destes produtos que consegui fotografar existem outros: compotas,
ovos, pão, polpa de tomate caseiro, etc. O ambiente no mercado é sempre muito
agradável e familiar: os vendedores partilham informações entre si, com os
clientes e estes, por sua vez, começam a conversar, também, uns com os outros à
medida que as caras começam a ser familiares (ou não). Tenho aprendido muito nas
minhas idas ao mercado biológico e este é um aspeto importante do modo de
produção biológica e da agricultura sustentável, algo que nunca terei num
grande supermercado.
Ontem não foi diferente: para além de ter estado à conversa com uma
das vendedoras sobre a melhor altura para semear abóboras (quero experimentar
este ano na minha horta) e qual o melhor procedimento para secar as sementes,
uma cliente falou-nos sobre um workshop que iria fazer no qual irá confecionar
um risotto de urtigas. Pareceu-me uma excelente ideia e já há algum tempo que
quero experimentar esta erva nos meus pratos atendendo aos seus benefícios para
a saúde. Uma outra vendedora prontificou-se logo em trazê-las para a próxima
semana. Estou ansiosa por isso...
Quando chego a casa fico sempre desejosa por começar a cozinhar e às vezes
até tenho dificuldade em selecionar o que não vou fazer para a refeição tal é o
aspeto dos produtos. Assim ficou a minha banca da cozinha quando retirei os produtos dos
sacos de compra:
Como ainda tinha arroz com feijão azuki do dia anterior (e eu aproveito
sempre as sobras), acabei por fazer uma sopa de couve para o jantar e cozi uns brócolos,
servidos com um fio de azeite no final (ficaram excelentes), para acompanhar
o arroz.
Ainda tive tempo para tirar as sementes da abóbora e pô-las a secar como me
dissera a senhora que ma vendeu. Hoje de manhã estavam como podem ver na foto e
já foram colocadas num frasco em local escuro à espera do mês de abril, altura
certa para serem semeadas:
Bem, eu não sou a Anita como sugere o título deste post, mas não tenho
dúvidas que na maioria das vezes que vou ao mercado biológico aprendo algo novo
e importante para a minha alimentação e consequentemente, para a minha saúde. Venho
de lá com as energias renovadas e com um uma vontade enorme de cozinhar bem e
comer ainda melhor.
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